O sucesso de um tratamento em casa, começa com estratégias de quebrar o gelo e encantar paciente e familiares.
O primeiro contato é crucial para estabelecer uma boa relação médico-paciente. É neste momento que o profissional mostrará que é confiável e que pode ajudar aquela pessoa a cuidar de sua saúde. “Essa é uma chance única de causar a famosa boa impressão, que neste caso efetivamente definirá o sucesso dali por diante”, afirma Dr. Luiz Carlos, Diretor Clínico da Cuidados em Casa.
Listamos 5 DICAS importantes como sugestão de conduta para os profissionais do atendimento domiciliar, vejamos:
- Seja pontual
Mostra respeito e interesse ao paciente, gerando fidelidade. É natural que haja atrasos – talvez você precise dedicar mais tempo a um paciente ou tenha uma intercorrência, mas é preciso avisar o suporte ou diretamente a casa do paciente. Uma agenda planejada pode ajudar nisso, já deixando períodos para o inusitado.
- Crie uma conexão
A relação profissional da saúde-paciente é um dos bens mais preciosos que podem ser cultivados – e ela começa a ser construída desde antes do paciente vê-lo. Quando o primeiro contato acontece, é importante criar um ambiente de confiança. Para isso, existem algumas estratégias simples, como ir na direção do paciente ou familiar responsável, olhar em seus olhos, perguntar seu nome e pedir para que ele lhe de uns minutos de atenção especial, para se conhecerem.
- Nunca inicie a conversa falando sobre a doença
Ir direto ao ponto é a estratégia de alguns profissionais para poupar tempo, afinal, a agenda apertada pede isso. Entretanto, para o Dr. Luiz Carlos da CEC, esse é um dos maiores erros que se pode cometer em um primeiro encontro com o paciente. Introduza o diálogo com assuntos relacionados a quem ele é, e não que estejam diretamente ligados à consulta. Isso será fundamental para “quebrar o gelo” e aproximar a relação. “O médico muitas vezes é o portador de notícias difíceis. Por isso, se colocar no lugar do outro e tentar ver qual a melhor forma de falar é um diferencial, sem dúvida”, afirma Luiz.
- Avalie o histórico do paciente envolvendo a família
Na ânsia de tratar o problema, muitas vezes o profissional da saúde deixa passar dados relacionados ao passado, e estes, podem fazer a diferença. Deixá-lo falar, bem como a família é vital, fale menos e ouça mais. Esta pode ser a chave para um bom diagnóstico ou definição de sua estratégia junto aquele cenário, cita Luiz Carlos.
- Faça uma consulta sem “pressa”
Aqui sem dúvida um ponto crucial, que quando não acontece, deixa a imagem do profissional ruim e consequentemente da empresa. Aqui na CEC acreditamos que com assertividade e foco, em uma consulta de 20 a 30 minutos você terá o que precisa e ainda deixará uma boa imagem para o paciente e seus familiares. Pode até ter pressa, mas não deixe isso transparecer, reitera Luiz..
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